O que é Isovolumétrica?
A contração isovolumétrica é uma fase do ciclo cardíaco que ocorre durante a sístole ventricular, quando as válvulas atrioventriculares estão fechadas e as válvulas semilunares estão abertas. Durante essa fase, o volume do ventrículo permanece constante, enquanto a pressão aumenta rapidamente.
Como ocorre a contração isovolumétrica?
A contração isovolumétrica ocorre logo após o fechamento das válvulas atrioventriculares, conhecido como bulbo. Nesse momento, o músculo cardíaco se contrai, gerando uma pressão crescente dentro do ventrículo. No entanto, como as válvulas atrioventriculares estão fechadas, o sangue não pode ser ejetado para fora do ventrículo.
Pressão e volume durante a contração isovolumétrica
Durante a contração isovolumétrica, a pressão dentro do ventrículo aumenta rapidamente, enquanto o volume permanece constante. Isso ocorre porque o sangue está preso dentro do ventrículo devido ao fechamento das válvulas atrioventriculares. A pressão atinge seu pico durante essa fase.
Função da contração isovolumétrica
A contração isovolumétrica desempenha um papel importante no ciclo cardíaco, permitindo que o ventrículo gere pressão suficiente para abrir as válvulas semilunares e ejetar o sangue para fora do coração. Durante essa fase, o músculo cardíaco se contrai vigorosamente, preparando-se para a ejeção do sangue.
Alterações no ECG durante a contração isovolumétrica
No eletrocardiograma (ECG), a contração isovolumétrica é representada pelo segmento ST. Durante essa fase, não ocorrem alterações significativas nos complexos QRS ou nas ondas P e T. O segmento ST é uma linha reta que indica a fase de contração isovolumétrica.
Contração isovolumétrica e a pressão arterial
A contração isovolumétrica contribui para o aumento da pressão arterial sistólica. Durante essa fase, a pressão dentro do ventrículo aumenta rapidamente, o que resulta em um aumento na pressão arterial. Esse aumento na pressão é necessário para garantir a ejeção adequada do sangue para a circulação.
Contração isovolumétrica e doenças cardíacas
Alterações na contração isovolumétrica podem estar associadas a certas doenças cardíacas. Por exemplo, a presença de um sopro cardíaco durante essa fase pode indicar uma disfunção das válvulas cardíacas. Além disso, alterações no segmento ST no ECG podem ser indicativas de um infarto do miocárdio.
Importância da contração isovolumétrica
A contração isovolumétrica é essencial para o bom funcionamento do coração. Sem essa fase, o ventrículo não seria capaz de gerar pressão suficiente para ejetar o sangue para a circulação. Portanto, a contração isovolumétrica desempenha um papel crucial na manutenção da função cardíaca adequada.
Regulação da contração isovolumétrica
A contração isovolumétrica é regulada pelo sistema nervoso autônomo, mais especificamente pelo sistema nervoso simpático e parassimpático. O sistema simpático aumenta a força e a velocidade da contração cardíaca, enquanto o sistema parassimpático tem um efeito oposto, diminuindo a frequência cardíaca e a força da contração.
Contração isovolumétrica e exercício físico
Durante o exercício físico, a contração isovolumétrica pode ser afetada. O aumento da demanda de oxigênio pelos músculos pode levar a um aumento na frequência cardíaca e na força de contração, resultando em uma diminuição do tempo de contração isovolumétrica. Isso permite que o coração bombeie mais sangue para atender às necessidades do corpo durante o exercício.
Conclusão
A contração isovolumétrica é uma fase importante do ciclo cardíaco, na qual o ventrículo se contrai vigorosamente, gerando pressão para abrir as válvulas semilunares e ejetar o sangue para fora do coração. Durante essa fase, o volume do ventrículo permanece constante, enquanto a pressão aumenta rapidamente. A contração isovolumétrica é regulada pelo sistema nervoso autônomo e pode ser afetada pelo exercício físico. É essencial para o bom funcionamento do coração e pode estar associada a certas doenças cardíacas.